Reflexão sobre a pena de morte Há muito tempo se iniciou um debate acerca da adoção ou não da pena de morte. Este debate é marcado por duas correntes: os abolicionistas, que pregam o fim da pena de morte; e os defensores da pena de morte, que na época do inicio da discussão defendiam a continuação da implantação desta condenação, pois naquele instante, ela era adotada em uma grande variedade de países. Podemos ver esta discussão no livro A Era dos Direitos, de Norberto Bobbio. Nesta obra, o italiano aborda os argumentos dos dois grupos participantes da discussão. Os defensores sustentavam os seguintes argumentos: a pena de morte, no entender deles, inibia os criminosos a praticarem crimes; eles na justiça, onde se uma pessoa matou, ela também deveria morrer. Já os abolicionistas pregavam que a pena de morte não era útil a sociedade, pois não intimidavam os bandidos, além disso, defendiam acima de tudo o direito a vida, onde nenhuma pessoa poderia ter esse direito negado. O autor conclui que é a favor da abolição da pena de morte, por defender o fundamento não matarás. Esse assunto também é discutido no filme A Vida de David Gale, onde é mostrado como o tema repercute nos Estados Unidos, um país que tem partes de seus estados ainda adotando a rainha das penas. Este filme aborda o assunto, sob a perspectiva abolicionista, pois mostra que uma pessoa inocente pode ser morta por esta condenação, o que inflama a população a pedir o fim da pena de morte. Depois de analisar o livro e o filme, pude esclarecer que sou contrario a pena de morte, pois, em minha opinião, tem de se preservar o direito a vida de qualquer pessoa acima de tudo, além disso, esta punição não garante uma diminuição nos índices de criminalidades, como podemos ver nas taxas de crimes e de carcerários nos estados em que ainda se acatam esta condenação, nos Estados Unidos, e nem da à possibilidade do infrator tentar a recuperação. Portanto, creio que a pena de morte é uma punição ultrapassada,