Monitoramento de trilhas pns
Tiago Augusto Barbosa tiagoaugustobarbosa@gmail.com
INTRODUÇÃO
O Parque Nacional do Superagui (PNS), instituído em 1989 e ampliado em 1997 (ICMBio) situa-se na porção norte do litoral paranaense. É reconhecidamente um local de beleza cênica ímpar, bem como de elementos culturais e ecológicos de importância insofismável. Todavia, ainda que seja perceptível a importância recorrente ao PNS, somente em 2011 se iniciou o processo de construção do Plano de Manejo da Unidade de Conservação. Tal fato revela certa fragilidade na estruturação e organização no que tange ao manejo da atividade turística, independente da modalidade em que seja praticada. Evidentemente que a atividade turística, sua organização e estrutura pressupõem grande quantidade de dinâmicas e dimensionamentos. Neste sentido, a presente investigação apresenta uma reflexão acerca da infraestrutura e equilíbrio turístico-ecológico em trilhas, especialmente da Trilha da Praia Deserta (TPD) principal acesso à praia de fora na Ilha do Superagui. É sabido que a constituição de trilhas apresenta inúmeras funções, sendo as principais: deslocamento e apreciação. Neste ínterim, a prospecção dos potenciais de trilhas têm sido bastante explorados por vários profissionais ligados às atividades turísticas, com destaque a Turismólogos, Geógrafos, Biólogos e Gestores. Logicamente com o aporte de utilização de trilhas, em variadas modalidades turísticas, começaram a surgir indagações acerca de sua manutenção e equilíbrio. Por este fato, alguns manuais de construção e manutenção começam a ser publicadas por entidades públicas e privadas, sobretudo norte-americanas e européias, como por exemplo: "Appalachian Mountain Club" (PROUDMAN, 1977) e o "British Trust for Conservation Volunteers" (AGATE, 1983). Há, historicamente, a construção e utilização de trilhas no Brasil, que podem ser divididas em