Propriedades Opticas
1/3/06
engenharia
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Materiais
Propriedades ópticas dos materiais
SE, POR UM LADO, em climas relativamente quentes, a radiação solar pode ser uma das fontes de ganhos energéticos significativos no Verão, no
Inverno representa uma fonte inesgotável de energia. Por outro lado, na iluminação do interior de edifícios, a luz solar é mais eficiente do que qualquer outro tipo de luz artificial.
Hoje, a oferta em vidro para arquitectura e engenharia civil é muito diversificada. Desde o vidro simplesmente recozido, aos vidros serigrafados e impressos, que permitem criar ambientes distintos com diferentes níveis de privacidade, aos vidros revestidos superficialmente por filmes metálicos, com desempenhos óptico e térmico específicos, como sejam os vidro antireflexo, vidro espelhado e vidro baixo-emissivo, ou ainda vidros autolimpeza, que reduzem significativamente os custos de manutenção em edifícios ou os vidros temperados, tratados química ou termicamente de forma a optimizar o desempenho mecânico do vidro, são várias as opções. A gama de vidros laminados, filtros eficazes à radiação ultravioleta (UV) e vidros duplos torna possível uma resposta ao projecto mais exigente.
A selecção do vidro, no projecto de arquitectura, passa pelo conhecimento das propriedades ópticas dos materiais.
A LUZ
O desempenho óptico de um material resulta da interacção deste com a radiação electromagnética. No estudo das propriedades ópticas dá-se especial ênfase à parte visível do espectro electromagnético (Figura 1), designado por luz.
Algumas das manifestações da radiação electromagnética são bem interpretadas pela teoria ondulatória. A luz faz parte do espectro electromagnético e é visualizada como uma onda de comprimento , à qual estão associadas um campo magnético e um campo eléctrico.
A equação que define a onda electromagnética pode ser descrita em termos da frequência da vibração, , da velocidade, , e do comprimento de onda, , de acordo com:
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