reflexão sobre familia em paliativos
1- NOTA INTRODUTÓRIA
“Os Cuidados Paliativos surgem no final do percurso da doença e são vistos, sempre numa primeira instância, como destinados a quem vai morrer.” (Alvarenga 2008). No entanto, têm como finalidade a melhoria da qualidade de vida e a manutenção da dignidade destes utentes, “exigindo aos profissionais preparação técnica, formação teórica e experiência prática efetiva.” (Vital 2012).
Segundo Alvarenga (2008), para os cuidados paliativos o processo da comunicação torna-se fulcral sendo uma das bases de um tratamento eficaz. Assim, “a comunicação verdadeira maximiza a relação terapêutica com o doente num percurso de doença em que a vivência de sentimentos como a esperança e a desesperança é uma realidade.”.
2- DESENVOLVIMENTO
“A comunicação empática sobre a situação clínica é, para além de uma expectativa da maioria dos doentes, uma obrigação ética e moral da equipa de cuidados paliativos.” (Barbosa & Neto 2010: 463). Encontra-se em Anexo I, um exemplar de um questionário acerca de um programa de treino de competências em Cuidados Paliativos.
De acordo com Barbosa & Neto (2010), o intercâmbio de informação dinâmico “faz-se através de diferentes canais sensório-perceptuais (acústicos, visuais, olfactivos, tácteis e términos) ”.
Desta forma, a comunicação poderá considerar-se adequada se for uma estratégia terapêutica de intervenção no sofrimento do utente face à doença terminal focando-se no bem-estar do mesmo. No entanto, é importante não esquecer que quando se trata de questões de fim de vida existem inúmeras barreiras na comunicação que só poderão ser amenizadas através do treino das competências dos profissionais, por isso se torna necessário que a equipa multidisciplinar tenha preparação técnica e desenvolva competências que lhes permita atenuar as barreiras existentes na comunicação.
Em Cuidados Paliativos, e como futuros profissionais, é necessário determinar se informamos ou não o doente acerca da sua condição, e