fabricia
DE
CUIDADOS PALIATIVOS
Formação de Enfermeiros em Cuidados Paliativos
Recomendações da ANCP
Março de 2006
FORMAÇÃO de ENFERMEIROS em CUIDADOS PALIATIVOS
Recomendações da ANCP
1. Introdução
O aumento da longevidade e das doenças crónicas e progressivas e, ainda, as alterações na tipologia da rede familiar, têm tido impacto notório na organização do sistema de saúde e nos recursos especificamente destinados aos doentes crónicos. Neste contexto, os serviços de Cuidados Continuados e, dentro destes, os de Cuidados Paliativos, são uma necessidade reconhecida e cada vez mais premente. A formação, mais do que qualquer infra-estrutura, é consensualmente apontada como o factor crítico no sucesso das equipas de cuidados paliativos.
Como refere Canário,
“A formação é um processo que não se pode deixar de controlar facilmente.
Acontece mais vezes quando não esperamos do que quando a programamos. O que conta é criar meios, colocar ao dispor dos adultos um repertório de possibilidades que lhes permitam compreender melhor o seu trabalho e aperfeiçoar as suas competências profissionais, reflectir sobre os seus percursos pessoais e sociais, adquirir conhecimentos e sistematizar informação. Formar-se não é algo que se possa fazer num lugar à parte. Bem pelo contrário, é um processo que se confunde com a própria vida de adultos”. (Nóvoa, citado por
Canário, 1999:6).
De forma a contribuir para a clarificação dos conceitos em torno dos cuidados paliativos e melhorar a qualidade da formação em Cuidados Paliativos – e, consequentemente, dos cuidados prestados aos doentes e famílias -, a Direcção da ANCP apresenta este Documento como um conjunto de Recomendações que considera mínimas e imprescindíveis para garantir que um programa de formação possa cumprir com os quesitos mínimos que o classificam como sendo específico de
recomendações
Cuidados e Paliativos.
bibliografia
Foi
nacional
e
desenvolvido