Reflexão filosófica sobre o filme mar adentro

Reflexão Filosófica acerca do filme “Mar Adentro”
Reflexão Filosófica acerca do filme “Mar Adentro”

- Tema abordado:
Mar Adentro discute e defende a eutanásia na generalidade.
- A questão:
A que ponto poderemos deixar um indivíduo tirar ou não a sua vida?
Actualmente a lei permite que se decida a vida de outro ser, como num caso de interrupção de gravidez (aborto).
Podemos ou não decidir se devemos viver ou morrer mediantes certas circunstâncias?
O estado detêm o direito de impedir que uma pessoa se mate se esta não tem vontade de viver, mas qual o peso da religião e da filosofia nesta delicada situação?
- Breve Resumo:
Baseado numa história verídica em que o espanhol Ramón Sampedro que durante 28 anos lutou pelo seu próprio direito de morrer após sofrer um acidente que o deixou tetraplégico (ao mergulhar de cabeça ao mar). Luta pelo direito de morrer com dignidade, Abrindo um processo judicial que em nada muda os olhos da justiça, mas obteve atenção de duas pessoas em especial, Uma jovem simples com dois filhos que diz amar Ramón (Rosa) e uma advogada que tenta ajudá-lo pois ela também sofre de uma doença degenerativa (Julia).
Julia apoia a sua causa mas Rosa tenta mostrar-lhe que vale a pena viver, mas no entanto, Ramón não procura alguém que o ame para o prender á sua vida mas sim alguém que o ame ao ponto de o ajudar a morrer. Este homem que já viveu tempo demais e não quer ser só um peso para a sua família.
- Opinião Pessoal
Acho que a maioria das pessoas pensa na eutanásia como uma forma de fugir ao sofrimento, um acto necessário em situações de doenças crónicas ou em estado terminal (cancro).
Na minha opinião que chega a ser tão controversa quanto ao filme a vida de qualquer um de nós é livre e cabe-nos só a nós decidi-la desde que não afecte a liberdade de outro.
O filme baseia-se no amor que é a base de qualquer vida feliz. Com ele aprendemos a dividir, a aceitar outros com certas limitações e por ele tornamo-nos generosos,