Futurismo
Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas as artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas.
A pintura:
A pintura futurista foi influenciada pelo cubismo e pelo abstracionismo, mas a utilização de cores vivas e contrastes e a sobreposição das imagens pretendia dar a idéia de dinamismo. Alguns dos primeiros artistas do futurismo foram: Umberto Boccioni, Carlo Carrà e Luigi Russolo.
O Futurismo em diferentes países:
Brasil: No Brasil, alguns artistas influenciados foram, por exemplo, Oswald de Andrade e Anita Malfatti.
Portugal: Em Portugal, logo em 1909, o Manifesto de Marinetti foi traduzido do Le Figaro no Diário dos Açores, mas passou despercebido.
Em Março de 1915, Aquilino Ribeiro, numa crônica parisiense anuncia na revista Ilustração Portuguesa o movimento futurista aos Portugueses.Mas foi no número dois da Revista Orpheu, dirigida por Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro que o futurismo aparece como movimento em Portugal. Na revista aparecem quatro trabalhos de Santa-Rita Pintor, e a Ode Marítima de Fernando Pessoa, mereceu de Sá Carneiro a apreciação de "Obra Prima do Futurismo".
Porém, em 1918, com a morte e partida para outros países de alguns artistas, o movimento Futurista Português entrou em declínio. Características do Futurismo
Em linhas gerais, os futuristas tentaram mostrar em suas pinturas a idéia de dinamismo, entendido como a deformação e desmaterialização por que passam os objetos e o espaço quando ocorre a ação. Pode parecer algo muito simples, mas não é. De fato, os futuristas, que tão bem souberam expressar suas teorias nos manifestos, tiveram muito trabalho para as materializar sem cair nas antigas representações