Futurismo

Futurismo
O Futurismo nasceu a partir da publicação de um Manifesto literário e artístico assinado pelo escritor italiano Filippo Marinetti e foi desenvolvido na Itália. Nesse Manifesto Futurista, publicado no jornal parisiense, Le Figaro, em 1909, o seu criador propunha a aniquilação definitiva de toda e qualquer forma de tradição, a destruição dos museus e de todas as grandes obras artísticas e literárias do passado, criando uma arte mais relacionada com o presente – a era das máquinas, do movimento e da velocidade, das massas urbanas e do futuro, cujos símbolos eram as fábricas, os arsenais, as pontes, as locomotivas, os aviões, a vida ruidosa das cidades e as luzes eléctricas.
O futurismo rapidamente se estendeu da literatura aos mais variados ramos da arte: em literatura, artes visuais, teatro, artesanato, música, fotografia, arquitectura e decoração. O futurismo tornou-se uma moda, uma maneira de estar. Os seus meios de propaganda são múltiplos: cartazes, panfletos (800000 lançados, em 1919, da torre do relógio, em Veneza), revistas, exposições, espectáculos e conferências.
No primeiro Manifesto de Marinetti, este considerava que um carro de corrida é mais belo do que a Vitória de Samotrácia e que as máquinas e os motores têm alma; pensam, sentem como os humanos; Marinetti escreveu “uma lâmpada eléctrica que pisca ameaçando se apagar é comparável a um homem que agoniza”.
Mensagem do Futurismo
Os Futuristas italianos apelavam à audácia e à provocação, elogiavam a agressividade e a violência da guerra, o militarismo, o patriotismo e assumiam posições nacionalistas, acabando por serem considerados precursores/vanguardistas da ideologia fascista.
As soirées (noitadas) futuristas iam de recitais de poesia e manifestos, até espectáculos musicais, os textos eram declamados com exagero e dramatismo e serviam para provocar e criar motins e revoltas. As soirées futuristas serviam para promover e apelar ao anarquismo, como também forneciam uma maneira para