Cartografia
A Cartografia da Idade Moderna
Com a reabertura comercial do Mar Mediterrâneo, especialmente a partir do século XI, os mapas ganharam mais importância, particularmente entre os árabes, que prosseguiram com o seu desenvolvimento.
Em poucos séculos, os mapas de navegação marítima, que passaram a ser grandemente valorizados na região mediterrânica, associados aos progressos técnicos representados pela bússola, pelo astrolábio e pela caravela, permitiram o processo das grandes navegações, marcando a passagem para a Idade Moderna. Os portulanos introduziram a rosa-dos-ventos e motivos temáticos passaram a ilustrar as lacunas do conhecimento geográfico.
A cartografia moderna conhece um progresso imenso com os Descobrimentos portugueses, de que são exemplo os primeiros mapas a escala mundial, de Pedro Reinel, João de Lisboa, Lopo Homem, entre outros conhecidos cartógrafos do início do Século XVI. A compilação Portugaliae Monumenta Cartographica contém mais de 600 mapas desde 1485 até 1700. Essa capacidade foi progressivamente exportada para outros países, nomeadamente Itália, França ou Holanda, de que nos chegaram muito mais cópias. Mercator introduz uma projeção não cilíndrica, que irá