Reflexão do livro cuidado escola

O Livro “Cuidado, Escola! Desigualdade, domesticação e algumas saídas” faz uma crítica à educação. Por meio de um conjunto de charges, quadros e textos, o leitor é levado a entender melhor e mais consciente a educação como de fato é. Desmistifica a escola tradicional e apresenta a realidade por trás da ideologia. Denuncia o objetivo de passar os alunos aleatóriamente e fala da importância do desenvolvimento de competências e da capacidade crítica. Necessidades como melhor capacitação e reciclágem do docente são priorizadas e incentivadas pelos textos, em vários momentos. A problemática escolar é maior e mais ampla do que se pensa no senso comum. O “sistema” limita a ação do professor. Mas de quem é a responsabilidade do ensino de qualidade? A escola? A família? O professor? O aluno. A Escola utiliza-se da problemática externa, como família e patologias mentais, como justificativa e conduz o discente à proxima série a fim de almentar os números dos graficos de alfabetização e diminuir os de retenção do país. A Escola necessita de uma reformulação além de desmascarar a problemática social a fim de romper com a ligação do sucesso educacional com a casta social do aluno. A educação, como cultura e também como política, não pode ser algo elitizado como vem sendo desde o princípio. As políticas de ação social devem ser revistas e observadas com olhar crítico. Só assim pode-se pensar em romper com a alienação produsida por elas. A escola pode não ter mais aquele ar de “adestradora” que tinha entre os séc. XVIII e início do XX, mas continua sendo formadora de opinião e reflexo da política vigente: agora o capitalismo. Percebe-se uma diferença gritante na qualidade da educação entre os mais e menos afortunados. É fácio falar de educação quando não se precisa se preocupar com sobrevivência, critica o texto. Há o outro lado da educação. O que motiva os professores? Há problemas sérios com condições de trabalho, material didático e até mesmo extrutura