Reflexão do Filme Intocáveis
“Intocáveis” é um filme baseado em fatos reais que conta a história de Philippe (François Cluzet), um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas.
Morador de periferia que recentemente saiu da prisão após uma acusação de furto, Driss é um malandro que apenas se candidata a caga de enfermeiro particular para ser prontamente eliminado do processo de seleção e receber um seguro do governo para sustentar a sua família. Por incrível que pareça, Philippe visualiza em Driss a pessoa perfeita para o trabalho, uma vez que está exausto de todos sentirem pena dele por causa de sua condição, mas o foco não é na doença, é no indivíduo.
Perceber-se que, durante o filme, Philippe ao tentar enxergar o outro lado, toda adversidade enfrentada por Driss, e buscar evoluir seus conceitos e moralidade, compartilhando noções sobre arte, música, de maneira intrínseca, determinam as escolhas e destinos, ao enxergar as adversidades, dadas as características (branco, rico e doente, enquanto o outro negro, pobre e com saúde) ambos conseguem superar de forma que aceitam as circunstâncias, mas não se restringiram a elas, levando uma experiência harmoniosa e evolutiva.
Dados os aspectos expostos, é notório a limitação, como passam a contribuir para formação e transformação tendo em vista o crescimento pessoal de forma humanizada e solidária a limitação do personagem tetraplégico não impedia exercer sua autonomia.
O diferencial do Driss era seu olhar diante da limitação do empresário Philippe, ele respeitava suas opiniões, sentimentos e decisões, na maioria das vezes, não podia agir sozinho, servia como um intermediário, e permitia seus palpites e vontades.
A sociedade trata Philippe, como frágil e ele se auto-impõe como alguém que não vive mais sem os cuidados de outra pessoa. Portanto,