Reflexão do filme ''narradores de javé'' o papel das fontes orais para o estudo da história

Etec São Mateus

Reflexão do filme
Narradores de Javé
O papel das fontes orais para o estudo da História
“O espetáculo das atividades humanas, objeto particular da história, seduz a imaginação dos homens, principalmente quando o seu desenrolar se enfeita com as sutis seduções do que é estranho."
(Antônio Vicente Marafioti Garnica)

Nome: Larissa Lencina Campos Santos

Nº: 26 Série: 1º B

1. Introdução
“[...] O texto é um objeto moral, é o escrito enquanto parte do contrato social, exige que o observem e respeitem, mas em contrapartida marca a linguagem com um predicado raro, que esta não possuía: é irrevogável. Como escrevia
Mallarmé: acontece sozinho: feito ser é, por assim dizer um ´´estar ali`` definitivo, enquanto a narrativa oral surge sempre como um ´´ter estado lá``.”(Barthes e Marty - 1987:55).
As fontes históricas sejam elas orais (relatos, entrevistas) ou escritas
(registros), são peremptórias para que a História de um lugar, de cultura não se perca, seja apagada ou esquecida. Todo conjunto de conhecimentos acerca da evolução do passado, acontecimentos, ações, fatos ou particularidades relativos a um determinado assunto, são repassados através da tradição e/ou adquiridos mediante documentos; métodos que permitem adquiri-los e transmiti-los, nisso, vemos a importância de historiar.
No entanto, se tratando das fontes orais, será que esses fatos notáveis, foram transmitidos por meio de contos, narrações sem veridicidade? Será que o historiógrafo utilizou de uma narração onde se empregou meios como a comparação e metáfora, paradoxo, personificação ou prosopopeia, hipérbole ou ironia. Tomaremos como base o longa-metragem “Narradores de Javé”, uma comédia dirigida por Eliane Caffé, onde somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. É aí que eles se deparam com o anúncio de que Javé pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidro- elétrica. Em reposta à