Reflexão do capitulo V – A Propriedade, do Segundo Tratado do Governo por Locke.
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Nesse capitulo Locke aponta que a legitimidade da terra ou propriedade um direito comum a todos os homens, porm cada homem tem uma propriedade em sua prpria pessoa e ningum tem direito a ela se no ele mesmo. Essa propriedade a razo ou conscincia. No que diz respeito ao trabalho o espao apropriado para o trabalho pelo homem de sua propriedade exclusiva, ou seja, o trabalho legitima sua posse e a determinao divina tambm. A determinao divina que ele menciona parte do desenvolvimento da tica protestante e o esprito do capitalismo de Weber ao abordar a questo no sistema capitalista. Atravs do trabalho que feito para retirar alguma coisa da natureza, esse alguma coisa transformada em propriedade. A extenso de terra que um homem pode cultivar e os produtos que dela capaz de usar tambm so de sua propriedade. Portanto, a partir desses pontos, sobre o pensamento de Locke percebe-se uma questo interessante a ser destacada a respeito da propriedade, a religio, v-se que Deus nos deu a terra, nos tornando proprietrios dela, para que usssemos dela e tudo que nela existe para ajudar em nossa sobrevivncia. Porm tudo que existe na terra torna-se til a todos e no s a alguns em particular e o mais importante usa-la com conscincia. A terra sendo propriedade de todos igualmente, a nica coisa pela qual s sua por direito a prpria pessoa. Ou seja, seu trabalho, feito por ele mesmo de sua propriedade, no pertence a mais ningum. Referencias LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. Trad. Julio Fischer. 2 Ed. So Paulo Martins Fontes, 2005.