Reflexão Crítica do capítulo 1 – O Estudo da História da Psicologia
História da Psicologia –
Reflexão Crítica do capítulo 1 – O Estudo da História da Psicologia
A psicologia se iniciou com um paradoxo, pois o ser humano sempre teve fascínio sobre o próprio comportamento e os questionamentos sobre esse assunto são os mesmo de séculos atrás, demonstrando uma continuidade em termos de objeto de estudo e uma aparente incapacidade de responder suas próprias especulações. Até o último quarto do século XIX, o estudo da natureza humana era feita por filósofos que estudavam a especulação e baseavam suas generalizações a cerca do homem em sua limitada experiência. Somente quando se passou a apoiar o estudo da mente humana em observações e experimentações controladas é que a Psicologia passou a ter uma identidade distinta da Filosofia. Foi a cerca de cem anos que os psicólogos definiram os objetos de estudo da psicologia e estabeleceram seus fundamentos.
Entre os séculos XVII e XIX, enquanto filósofos iniciavam uma preparação para a abordagem experimental da mente, fisiologistas estudavam o comportamento a partir da compreensão dos mecanismos corporais responsáveis pelos processos mentais. O primeiro laboratório experimental de Psicologia foi implantado em Leipzig, Alemanha, no ano de 1879 por Wihelm Wundt, também fundador da Philosophische Studien (1881). Esses esforços iniciais tornaram possível a difusão dessa nova ciência mundo a fora, principalmente nos Estados Unidos. A criação da APA (Associação Psicológica Americana) – primeira organização científica e profissional de psicólogos - em 1892 trouxe a tona dramáticas e profundas mudanças na psicologia dos EUA. Hoje, podemos ver o quão importante foram esses eventos, já que atualmente mais da metade dos psicólogos do mundo trabalham nos Estados Unidos.
A Psicologia é uma das ciências mais amplas na contemporaneidade, abrangendo muitas áreas que parecem ter pouco em comum, exceto talvez o interesse pela natureza da conduta humana; somente