A reflexão crítica é um tema muito explorado hoje em dia pela sua importância na formação do professor. Desde os primórdios, a prática exercida pelos professores nas escolas tem sido foco de estudo pela sua relevância de seu exercício como “mestres” pensantes e ativos. Inicialmente acreditava-se que a eficiência profissional estava ligada à prática tecnicista, por esperar que tal método pedagógico fosse o suficiente para solucionar todos os problemas em sala de aula. Em contraposição a essa prática tecnicista, Schön orienta que o profissional deve ser reflexivo sobre suas ações. O modelo teórico do autor foi o marco para surgimento de outras correntes teóricas de professores reflexivos contra uma prática rotineira que não questionava procedimentos ou métodos pedagógicos. Com a necessidade de expandir a reflexão para além da sala de aula e contribuir para uma prática cidadã que envolva elementos sociais e políticos, Kemmis (1985, apud Contreras, 2002) amplia a corrente de professor reflexivo para uma prática crítico reflexiva, que contribuirá para uma formação cidadã. Com a formação pessoal nesses quatro anos de universidade, vi a necessidade de aprofundar mais nesse tema que causa um pouco de alarme em relação aos futuros professores que estão se formando na academia. Vejo que é essencial buscarmos observar se um formando, de modo consciente ou inconscientemente, elementos que indiquem uma prática crítico reflexiva, seja na escolha de materiais pedagógicos ou na produção de planos de aulas. Creio que esta pesquisa poderá ter uma grande relevância para os formandos da área que sempre buscam uma alternativa de suprir as suas angustias e servir como uma motivação. Os formandos sempre estarão se perguntando se estão preparados ou não, e com isso sempre estão preocupados com os alunos, em como prever as suas dificuldades e se vão conseguir encontrar um método que será aceito por eles. Vale frisar que esta pesquisa busca indícios de uma prática crítico-reflexiva