Reflexao do psicologo num mundo com drogas
Para lidar com a questão das drogas é preciso mudar totalmente a visão a respeito desse assunto e principalmente se libertar no modelo proibicionista, onde o uso é sempre um comportamento desviante considerado como algo patológico. A proibição esta sempre vinculada ao contexto histórico, em diversos momentos da historia o ser humano faz uso de substâncias seja de chás de ervas, as bebidas fermentadas, o consumo de plantas entorpecentes e alucinógenas, todas as sociedades, todas as culturas, tiveram e têm as suas drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas. O limite entre as drogas permitidas e as não, está dependente da relatividade cultural, o álcool, considerado droga lícita na maior parte dos países ocidentais, é condenado na cultura muçulmana. Enquanto o Haxixe, droga ilícita no Ocidente, é francamente tolerado em alguns países do Oriente Médio. A legalidade ou não de uma substância, em um determinado contexto sociocultural, não é determinada pelos prejuízos que ela traz a saúde individual ou coletiva, mas obedece a grandes interesses religiosos, econômicos e políticos e de controle social. Como as bebidas alcoólicas, do tabaco e dos medicamentos, cujo consumo é incentivado pela sociedade, apesar da restrição econômica e social que acarreta a essa mesma sociedade. O movimento contracultura da década de 1960 altamente ligados com mudança nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento, na busca de outros espaços e novos canais de expressão para o indivíduo e pequenas realidades do cotidiano, junto com o movimento Hippie, que representa esse auge, propondo uma transformação da sociedade como um todo, através da tomada de consciência, da mudança de atitude e do protesto político dando a entrada da maconha nos EUA assim como o LSD se torna um dos símbolos dessa contracultura. Nessa mesma década uso de drogas como a cocaína, heroína, ópio e LSD “invadem” a Guerra do Vietnã, onde eram utilizadas entre