Reflex o sobre o livro Anne Frank

354 palavras 2 páginas
O diário de Anne Frank registra suas principais visões sobre o que estava acontecendo à sua volta. A necessidade de uma pessoa de se abrir para alguém e o fato de que Anne não tinha esse alguém para se expressar, levou-a a começar escrever o que se passava em sua vida em um diário que ganhara de sua avó no seu aniversário. Os relatos de Anne começam ser mais voltados para seus sentimentos e, a falta que sentia de uma amiga de verdade motivou-a a tratar o diário como tal. “Kitty”, nome referido ao diário por Anne, era praticamente uma amiga para qual ela escrevia cartas e se abria sem receio já que para ela o papel é muito “paciente”. Lendo-se o diário, pode-se compreender perfeitamente o pesar das guerras e, principalmente, do holocausto sobre os judeus. Mas o que admira muito na personalidade de Anne é que: apesar da perseguição contra seu povo, da situação em que se via de ter que se esconder em um anexo, ela era feliz e se sentia privilegiada por não sofrer fisicamente (pelo menos enquanto escrevia) as bárbares do nazismo e, se sentia também, culpada pela morte de seus amigos e todo o povo judeu que morria e ela tinha notícia. A inocência de Anne foi praticamente arrancada de uma vez quando mudou-se para o anexo aos 13 anos de idade. Pode-se notar tamanha mudança de percepção e interpretação sobre sua vida ao ler cada página. Estar confinada tanto tempo com as mesmas pessoas fez com que Anne se tornasse um adulto que observa e reflete. Desde então, o diário passou a se tornar uma “consciência” de Anne para de desculpar e refletir sobre suas atitudes. Parcialmente, o livro revela Anne como uma esperta garota que começa amadurecer muito rápido e, mais tarde, Anne termina como uma pessoa já se lastimando e registrando quase que obrigatoriamente, a revira volta na vida do povo judeu que fora injustamente caçado por um exército de homens seguidores de Hittler que via nos judeus toda causa da destruição e miséria pós

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