Refletindo sobre idosos
Algumas sociedades traduzem muito claramente a situação de inutilidade que os indivíduos ao chegarem na velhice representavam.
“Em algumas tribos esquimós, o envelhecimento só chegava para os indivíduos no momento em que não mais conseguiam, por si sós, proverem suas próprias necessidades e colocarem no trabalho geral do grupo. Sentindo-se então, pesados aos demais, recorriam ao suicídio,solução indicada pela própria cultura para aqueles que incapacitados para a vida normal, eram considerado velhos e deviam desaparecer” (SALGADO, 1982,p.45)
“O envelhecimento físico é um fenômeno biológico que dividimos com outros organismos vivos. Mas ‘tornar-se velho’ como um acontecimento psicológico e social, é um vento caracteristicamente humano e que representa hoje, ns sociedades ocidentais modernas, um verdadeiro mito”
compreendemos a velhice como processo biológico, social e cultural e também “(..) como uma etapa da vida na qual, em decorrência da alta idade cronológica, ocorrem modificações de ordem biopsicossocial que afetam a relação do indivíduo com o meio” (SALGADO, 1982, p. 29).
Há previsão de que de que no ano 2025, o Brasil seja o sexto país do mundo em população idosa, precedido somente pela China, Índia, Rússia, Estados Unidos e Japão. No Rio Grande do Sul a expectativa de vida hoje fica em torno dos 74 anos devido as condições sociais, sanitárias econômicas e culturais deste estado.
“A adoção de métodos contraceptivos e a relativa melhora da condições de vida, mesmo nos países periféricos do mundo capitalista, com o respectivo aumento da expectativa de vida contribuem para que no ano de 2000, a população com mais de 60 anos seja de 610 milhões de pessoas, contra 214 milhões em 1950. Pra 2025 deverão ser 1 bilhão de e cem milhões , conformes dados a ONU ” ( RELATÓRIO AZUL, 2000, P. 101).
Enquanto acompanhamos a longevidade adquiria, também vivenciamos uma cultura onde tudo descartável, móveis, roupas ,etc. Assim,