Redução do IPI
No dia 20 de abril de 2009 o governo adotou a redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), como forma de estimular as vendas e amortizar os efeitos da crise global para produtos da linha branca (fogões, geladeiras, etc). Dessa maneira, as vendas no varejo cresceram 30%, resultando a falta de produtos no comércio devido ao extraordinário aumento das vendas, o que demonstra a utilização do imposto como um tributo extrafiscal.
Tais reduções, ainda que pequenas, provocaram grande resultado positivo para os setores correspondentes, mostrando como poderia ser nossa economia se houvesse uma reforma tributária. Há uma discussão se vai ou não ser renovada a redução do IPI para automóveis novos. Partindo desse pressuposto, o consumidor pensa em comprar o carro, depois repensa em adiar a compra por achar que seja possível uma renovação.
As pessoas ficam confusas e a economia precisa ter estabilidade de regra. Mas pra isso acontecer, era necessário fazer uma estabilidade com impostos menores. O que já foi aprovado mediante pesquisas, que isso aumenta o consumo e não traz prejuízo ao governo, pois a venda é muito maior e, portanto, arrecada-se mais. Ao analisar o comportamento do mercado automobilístico neste início de ano, comprava-se que as vendas estavam boas em janeiro, sob a influência ainda dos preços dos veículos em 2012. Em fevereiro houve uma redução na comercialização de veículos devido ao carnaval. Mas em março, os estoques começaram a aumentar e as vendas caíram, o que levou o governo a anunciar a manutenção do IPI reduzido no mesmo percentual de 2012 para reaquecer o mercado.
Por conta desse