Redes de hidrovia do Brasil
Até um tempo atrás o uso das hidrovias brasileiras pela logística era considerada uma opção bem menos comercial e até exótica. Mas este quadro vem mudando em função do crescimento econômico e seu novo perfil de exigências no mundo globalizado.
Parte em função de que as rodovias brasileiras têm condições de infra-estrutura instáveis, sempre com pavimentações deficientes com poucas exceções. Em outra parte os investimentos no transporte ferroviário são lentos. Na parte aérea existem altos custos. E mais: as matrizes das grandes corporações internacionais tem metas mais rigorosas na redução de emissão de carbono em suas operações...afinal.. estamos na época da sustentabilidade.
A soma destes fatores favorece o transporte de cargas pelas hidrovias.
Por isso está um momento de aumento de investimentos nesta opção, tornar mais eficiente seus processos gerenciais e um grande trabalho pela frente para colocar este setor em condições ideais de uso real.
Atualmente o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Trasnportes – tem 148 ações de intervenção de melhorias nas hidrovias, em um emprego de aproximadamente 2 bilhões de reais em recursos. Mas é preciso fazer mais para fazer pegar de fato esta atividade logística que tem emissão zero de carbono.
Perguntas:
1) Quais são as principais redes? O que transportam?
2) Fatores negativos.
3) Fatores positivos.
Respostas:
1-Principais hidrovias brasileiras:
Hidrovia do Rio Madeira
A hidrovia do Rio Madeira é localizada no corredor norte especializado no transporte de soja. Atualmente transporta cerca de 2 toneladas/ano.
Hidrovia Paraguai-Paraná
A Hidrovia Paraguai-Paraná é uma hidrovia que envolve os cinco países do Rio da Prata: Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina.
Pela região passam enormes comboios que percorrem suas águas, transportando soja, trigo, minérios, combustíveis e madeira. Mas as curvas são muitas e bem acentuadas.