redes de drenagem
Pode-se distinguir dois tipos importantes de redes de drenagem: as redes artificiais, constrídas nas cidades pelo ser humano, e as redes naturais, compostas pelos rios e lagos.
Drenagem é o ato de escoar as águas de terrenos encharcados, por meio de tubos, túneis, canais, valas e fossos sendo possível recorrer a motores como apoio ao escoamento. Os canais podem ser naturais (rios ou córregos) ou artificiais de concreto simples ou armado ou de gabião. Os sistemas de drenagem, que compreendem além dos condutos forçados e dos condutos livres podem ser urbanos e/ou rurais e visam escoar as águas de chuvas e evitar enchentes.
O ciclo da água no planeta depende fundamentalmente das chuvas, que caem sobre os continentes, ilhas e oceanos. A água que cai pode ser acumulada (em poças, lagoas, represas, etc.), pode infiltrar no solo, ou seguir seu curso, por ação da gravidade (terreno abaixo). No último caso, a porção superior fica mais seca, de modo que podemos dizer que tal porção foi drenada, na medida em que a água escoou.
Os locais (calhas, canos, canais, rios, córregos, etc.) que acomodam os fluxos de água de drenagem, quando estes seguem repetidamente o mesmo caminho, são ditos canais de drenagem. Estes canais, quando interligados, formam necessariamente uma rede dendrítica, dita rede de drenagem.
As redes de drenagem, portanto, dão o devido suporte e estabilidade à porção terrena do ciclo da água.
Uma superfície qualquer, em particular a superfície terrestre, na sua porção continental e ilhas, pode ser descrita como um conjunto de planos conectados, cada um com uma inclinação diferente. Com relação à ação da gravidade estes planos atuam como "rampas", por onde escoam inicialmente as àguas