REDE DE DRENAGEM
O município de Marechal Thaumaturgo, como outros municípios do Estado do Acre, sofre com a deficiência de Drenagem de suas águas pluviais, isso porque, segundo consta, a cidade vem sendo alvo de investimentos em termos de pavimentação asfáltica de suas ruas sem a previsão da rede de drenagem subterrânea, dispondo apenas de sarjetas para escoamento superficial, e as águas que antes se infiltrava no solo, agora se acumula sobre as vias da cidade.
A competência dos governos municipais no gerenciamento dos sistemas de microdrenagem, implica na necessidade de conhecer as particularidades de cada bacia e seu processo de ocupação, bem como identificar áreas propícias de inundação e legislar sobre a ocupação desse solo urbano.
A falta de monitoramento das transformações urbanas acaba dificultando a conscientização e determinação das ações preventivas e não estruturais, pois dificilmente existem dados técnicos que comprovem a necessidade destas ações, culminando na espera por colapso para que medidas, agora emergenciais, sejam tomadas. Na maioria dos municípios não se sabe qual a porcentagem de áreas pavimentadas, edificadas, livres ou impermeáveis em cada microbacia urbana e normalmente não contemplam políticas de ocupação do solo relacionada à drenagem urbana.
A observação de problemas já enfrentados por outro municípios, nos leva a concluir há a necessidade de antecipar às prováveis situações de emergência, através de uma legislação adequada, conscientização da população, ou mesmo adoção de medidas estruturais. Monitorar a ocupação urbana e sua interferência nos sistemas de drenagem urbana é uma forma de melhor planejar as ações preventivas necessárias ao perfeito funcionamento dos sistemas de microdrenagem, alertando da necessidade de alguma interferência.
A falta de informações precisas contidas, por exemplo, em um Plano Diretor, leva a adotar uma série de valores empíricos no processo de dimensionamento de sistemas de drenagem pluvial urbana