Redes de Cooperação e Arranjos Produtivos
Redes de Cooperação e Arranjos Produtivos
Disciplina: Gestão Estratégica
Histórico:
Já no final do século XIX, o economista Alfred Marshall havia observado que grupos de pequenas empresas aglomeradas da Grã-Bretanha vinham desfrutando de um significativo conjunto de vantagens quando comparadas às empresas não pertencentes às aglomerações. Em particular, elas tinham maior facilidade de acesso a recursos, à mão-de-obra especializada, a fornecedores e a outras indústrias de suporte, assim como melhor capacidade de inovação e apropriação de conhecimentos. O economista deu a esses aglomerados o nome de distritos industriais.
Recentemente, no Brasil os APLs vêm recebendo uma atenção crescente de governos e da iniciativa privada. Uma esperança singular é a eles direcionada: a de serem meios estratégicos para o fomento da competitividade e do desenvolvimento econômico do país.
As empresas raramente escolhem a região mais eficiente em termos de recursos naturais para se localizar. Uma empresa não opta por uma região apenas em função da disponibilidade de insumos ou localização geográfica, o que se convencionou chamar de geografia natural subjacente. Antes, a opção ocorre em função de características fortemente relacionadas à proximidade da demanda, custos de transporte e economias de escala, o que se denomina de a “segunda natureza” de uma região.
A origem das aglomerações industriais encontra-se na interação entre os elementos desta segunda natureza. Conjuntamente, demanda, custos de transporte e economias de escala agem como uma força gravitacional que se torna mais poderosa à medida que maior demanda atrai mais empresas e vice-versa. Esse processo de auto-reforço leva ao estabelecimento de uma região em particular.
Definição:
Redes de Cooperação:
De acordo com AMATO(1998), “a formação de redes de cooperação surge como uma alternativa inovadora e estratégica nas empresas, opondo-se à concepção verticalizada e fragmentada da