Redação

Somos todos culpados Brincar. Ajudar nas tarefas de casa. Estudar. Assistir a televisão. Essas são as ações que deveriam fazer parte da rotina de uma criança ou um adolescente. No entanto, vemos que muitos jovens se encontram, hoje, nas ruas, vendendo balas, fazendo malabarismo no sinal, se drogando ou sofrendo maus tratos em suas casas. Por conta disso, levantou-se a questão: Como enfrentar esse desafio e proporcionar aos jovens seus direitos? Para tanto, é necessário analisar as causas desse problema. A primeira causa é a negligência do estado em relação à situação de milhares de crianças e adolescentes que estão nas ruas ou que sofrem maus tratos em suas casas. As condições dos abrigos para crianças e adolescentes muitas vezes são alarmantes, falta infraestrutura e segurança. Além disso, poucas vezes o estado vai até as ruas e leva as crianças que se drogam para clínicas especializadas em dependentes químicos. Isso mostra que os problemas relacionados à criança e ao adolescente não são prioridade para o estado, prejudicando ainda mais a resolução de tais problemas. A segunda causa é a negligência dos pais e responsáveis. É dever dos pais zelar pelos direitos de seus filhos, porém alguns responsáveis são os primeiros a infringir esses direitos, não raro, notícias de maus tratos e abusos são noticiados. Além disso, muitas crianças que estão nas ruas são filhos de pais viciados, que pouco se importam com a criação de seus filhos e os obrigam a trabalhar. Isso prova que a família é um dos principais focos dos problemas relacionados aos jovens. A terceira causa é a apatia da sociedade. O cidadão não se importa em ver uma criança no sinal ou dormindo no chão da rua, o jovem é visto como um criminoso ou um obstáculo no caminho. Tal indiferença se reflete no governo, que pouco é cobrado pela sociedade para que tal situação seja resolvida. Quando o assunto relacionado a jovens é levantado, as pessoas só pensam na diminuição da maior idade penal, mas