Redação
Um dos assuntos mais discutidos no Brasil hoje em termos de segurança é a redução da maioridade penal, que resolveria a situação em curto prazo, e o que é provisório não traz mudança apenas ‘tapa o sol com a peneira. ’
Reduzir a maioridade só fará com que os jovens sejam penalizados legalmente por seus crimes mais cedo, e não que eles deixem de cometê-los. Mesmo havendo as ‘santa-casas’ ou qualquer organização governamental para a reeducação, ainda é pouco, porque o investimento nessa área é ainda muito baixo e em nosso país o crime ainda compensa.
Essa redução prejudicaria ainda mais a educação, que por mais crimes que cometam e não sejam legalmente penalizados, poucos ainda frequentam a escola, se estivessem presos as salas estariam mais vazias do que já estão. (nas cidades onde a criminalidade é maior as salas de segundo grau são praticamente vazias, pq abandonam os estudos, o que não é a realidade de Caçador.. apague agora ). Aprisioná-los cedo além de não resolver o problema, faz com que eles percam a oportunidade de recuperação , e continuem a cometer atos impensáveis, e impulsivos característicos da idade (13 – 16 anos).
Mesmo que os presídios sejam separados por idade, a capacidade de ocupação é muito menor do que a demanda, então jovens infratores somado a presídios lotados, torna-se a escola do crime. Não saem recuperados, mas saem fazendo coisas piores do que as que os levaram para o presídio, e é só uma questão de tempo para voltarem para lá ou morrerem em favor do crime.
Uma das alternativas seria o investimento na educação não somente em gramática, ou aritmética, mas, por exemplo, em filosofia e sociologia que tem como base o questionamento, o fazer pensar. Investir também em projetos sociais não só de reeducação social, mas anti-criminal fazendo com que crianças e adolescentes percebam o lado ruim do crime e se afastem de início. A criação de leis que permitam os jovens de 15 a 17 anos trabalharem,