Endomarketing e entrevista
Endomarketing foi concebido como marketing voltado para o ambiente interno das organizações em meados da década de 1980, nos Estados Unidos, com um propósito bem claro: transformar empregados em promotores. No início, parecia simples atingir esse objetivo, uma vez que bastava antecipar ao público interno produtos e serviços que mais tarde seriam levados aos consumidores. Assim, conscientes das qualidades e defeitos de suas “ferramentas de trabalho”, os empregados aumentariam as chances de sucesso nas vendas e de satisfação dos clientes, também nos movimentos pós-vendas.
Mas o aumento da complexidade de empresas e mercados tratou de jogar por terra essa percepção, notadamente porque o Endomarketing lida com os públicos internos que, nos últimos anos, têm sofrido mudanças de perfil devido à renovação etária sistemática da mão de obra ativa.
Ainda que a maioria dos profissionais de recursos humanos insista em confundir Endomarketing com comunicação interna, limitando sua atuação aos house organs, murais e refeitórios, essa concepção já não serve mais às organizações e ao contexto atual dos negócios. E uma revitalização do Endomarketing começa a ser modelada nas grandes corporações. Elas estão descobrindo, por seus próprios meios, que essa matéria do Marketing precisa ser tratada com maior atenção, considerando seu imenso potencial de geração de resultado.
Por que é importante?
O ritmo das mudanças na economia mundial foi sensivelmente alterado em função das novas tecnologias em transportes e comunicações. Esse fenômeno, que não é novo, foi chamado de Globalização. A internacionalização dos negócios terminou por induzir a transformação dos mercados, que agora se voltam para o setor de serviços com maior interesse e disposição de investimentos. E quando falamos em serviços, fundamentalmente tratamos da interferência direta do ser humano na idealização, preparação e