Cidade de mistérios Em uma pequena cidade estava eu. Não sabia onde era, muito menos como fui parar lá. A cidade parecia antiga, as casas eram pequenas, porém bem tratadas. O céu tinha poucas nuvens, mas o sol estava escondido, uma leve brisa passava por lá. Estava andando quando vi outros dois garotos. Uma garota que tinha um cabelo louro avermelhado, pele clara e olhos castanhos e do seu lado um menino moreno, de olhos claros e muito forte. Os dois me olharam assustados. Perguntei: - Qual é o nome de vocês? Como vim parar aqui? A menina respondeu pelos dois: - Eu sou Luna e ele é Henrique. Também não sabemos como paramos aqui, não lembro de nada. - Mamãe deve estar me procurando – disse ele. – Ela estava super brava comigo e... Ele mal pôde acabar de falar, quando uma voz fria e arrastada disse: - Precisamos pegá-los, agora! De repente, atrás de um muro, surgiram vários rostos desconhecidos, todos com uma capa preta que cobria do pescoço aos pés seus corpos. Começaram a correr atrás da gente e desesperados nós corremos deles, passando por cima de tudo que tinha pela frente. Por que motivo estavam correndo atrás da gente e que eles tinham de especial também? Não entendendo nada do que aconteceu, não tinha escolha a não ser correr. Nós três paramos atrás de uma das casinhas e inexplicavelmente uma cicatriz apareceu em nossas peles, começou a brilhar e tudo desapareceu ficando um silêncio incomum. Abri meus olhos. Estava em meu quarto, escuro, porém a janela aberta. Olhei para meu braço lá não havia mais a cicatriz. Tudo estava bem. Porém aquela história parecia não ter acabado.