Redação

Quem deseja a morte não vê sua própria sorte!
Falar em pena de morte em um país com tantas injustiças sociais é o mesmo que colocar somente os mais pobres dentro das prisões, consequentemente, pode haver um grande risco de matar inocentes. Entretanto, não podemos negar o fato, que este tipo de penalidade pode vir a possuir uma eficácia intimidativa, que conterá a criminalidade, diminuindo os gastos exorbitantes das carceragens.
Verificamos a todo o momento, através dos noticiários, reportagens que confirmam um significativo aumento de inocentes pagando por atos que não cometeram e, o que é pior ainda, não recebem o auxílio garantido pela constituição e, muito menos, possuem condições de manter um bom advogado. Caso seja aprovada a lei que permita a pena de morte neste país, como seria possível garantir que nem um inocente venha a morrer em vão? Nesta atual conjuntura (no que diz respeito à segurança e justiça brasileira) é muito mais fácil aplicar esta pena em pessoas socioeconomicamente excluídas, do que a mesma seja cumprida aos responsáveis por milhares de mortes pelas condições precárias da saúde causada por desvio de verbas e superfaturamentos. Ao analisarmos um pouco mais esta proposta, também é possível encontrar alguns pontos positivos, como a contundente eficácia intimidativa de tal lei e a redução dos atuais gastos com carceragem e transferências prisionais de segurança máxima, no que, se revertida, poderia auxiliar imensamente na ressocialização dos presos do regime prisional atual, garantindo uma sociedade mais social e justa para todos, por que quem deseja a morte não capaz de enxergar sua própria