Redação sobre voto
Eleição. O grande desafio está lançado em selecionar um candidato baseando-se apenas em suas palavras, na eterna esperança de que suas atitudes quando for eleito, correspondam as mesmas (o que diga-se de passagem, não ocorre com frequência). Urnas eletrônicas a postos para que o povo (que acha que o seu voto não está desvalorizado pela corrupção), coloque em prática o seu direito e dever de voto a fim de escolher um indivíduo que represente a sociedade com maestria. Porém, na maioria das vezes, o que recebem como resposta do candidato votado é o esquecimento de tudo o que lhes foi apresentado.
Por este motivo, muitos acabam votando em branco - se privam do ato de votar -, ao mesmo tempo que outros, vendem seu voto. Os dois intuem que seu voto não fará diferença.
Segundo o dicionário, o voto válido deveria ser aquele em que o cidadão realmente se mostra afim de fazer valer o seu direito. Mas, no entanto, o que acontece é a invalidação do voto, através da não escolha de um candidato resultando na sua perda de voz e na isenção da sua responsabilidade para com o país em decorrência da situação política atual.
O que ocorre é que o Brasil tem como escolha o sistema político da democracia - a nação escolhe representantes através do voto-, por ela ser o remédio principal contra o abuso do poder. Mas, o que seria a corrupção se não um insulto a tal? Aqui nasce a origem do problema, que na verdade, não é a corrupção em si, mas o patrimonialismo secular que a produz. Esse é o verdadeiro escândalo que ninguém vê. Como exemplo, há algum tempo, quando o voto era aberto, facilitava a fraude. O "bom" e velho cabresto exercia pelos coronéis a manipulação das eleições para preservar a oligarquia e o poder.
Mas, assim mesmo, com o engarrafamento de fatos imorais, tem havido um avanço na consciência crítica. E as conquistas da democracia não vão sumir por conta da maior complexidade da política. A sociedade está bem menos "alienada", fazendo com que