Redacao Edma
A visita ao Lar foi uma expêriencia muito gratificante, ouvir histórias de pessoas vividas e poder presenciar o que esses senhores sentem. Quando estavamos a caminho do refeitorio, fui parado por um senhor que me disse “Agora você ira ver como a vida acaba.”, após conhecer alguns idosos, percebemos que muitos realmente não vêem a familia a muito tempo, um fato claro de abandono.
Em pleno século XXI, o mundo se encontra em sua mais notável fase capitalista, onde os conceitos de individualismo e produtividade imperam sobre quaisquer outros. Quando algo se torna improdutivo, é imediatamente considerado desnecessário e substituído. Esse conceito também se aplica à esfera social. Os idosos são deixados de lado por supostamente não terem o mesmo vigor da juventude, e na maioria das vezes, não lhes é dada a menor oportunidade de demonstrar o contrário, sobrando apenas a reclusão.
O jovem de hoje será o idoso de amanhã. Há uma visão pejorativa do idoso associado a impotência, que é derivado do modelo estrutural contemporâneo. Um indivíduo cansado que assiste seus programas diariamente e ocasionalmente joga dominó com visitantes. Essa visão decorrente do esteriótipo de vida: nascer, estudar, trabalhar, descançar e morrer. Transformando o homem em um mero produto descartável.
Quando os papeis se invertem e chega a hora dos mais jovens zelarem pelos mais velhos, muitas familias acabam optando pelo caminho mais fácil, a exclusão do idoso da sociedade, muitas vezes acabam esquecendo do mesmo em casas de repouso, como aconteceu no lar São Rafael com seu Edgar, abandonado a 12 anos pela familia.
Ao mesmo tempo que presenciamos o abandono, por outro lado existe o clima de acolhimento do lar, fazendo com que os idosos tenham aquele sentimento de que estão em casa, tornando o final de suas vidas um pouco mais fácil
“Concerto preparado pelos alunos de música”
“Turma de BSI com Seu Silvio”