Água: ainda há salvação As fontes de recursos hídricos estão a beira de um colapso global. A quantidade de água potável vem diminuindo drasticamente e ainda neste século o colapso pode atingir seu limite. Bilhões de habitantes serão afetados e sofrerão as consequências da escassez de água potável. Entretanto, algumas medidas podem ser tomadas para minimizar e até, talvez, solucionar o problema. Nem o maior dos pessimistas apostaria que a crise hídrica seria tão intensa e aconteceria tão cedo. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2025, cerda de 2,7 bilhões de habitantes sofrerão com a falta de água potável. A situação é ainda mais preocupante quando pensa-se que as fontes disponíveis de água própria para o consumo estão tornado-se cada vez mais escassaz. A poluição de rios e mananciais e o desperdício encabeçam a lista dos fatores que diminuiem significativamente as reservas de água potável. Algumas medidas podem ser bem úteis para amenizar a crise hídrica: a despoluição de rios, o tratamento e reutilização de água poluída (como a do esgoto, por exemplo) e a dessanilização da água do mar. Israel adotou um modelo eficaz deste processo químico. Os israelenses, que vivem no meio do deserto e sofrem com a seca, construiram usinas para dessalinizar a água do mar e aprveitá-la na agricultura, por exemplo. Nessas usinas é utilizado um processo chamado de osmose reversa, no qual a água sofre uma certa pressão e perde o sal, passando a se tornar potável. Este método é barato e pode ser muito bem utilizado no Brasil, país que tem uma vasta costa litorânea e tem regiões, como o sudeste, que vêm sendo castigadas pela seca. A água é um recurso indispensável à sobrevivência e deve-se ter o devido cuidado com ela, afinal ela é um bem não-renovável. Há possibilidades de minimizar ou até mesmo reverter a crise hídrica, mas todo cuidado deve ser tomado com a água, para que todos não pereçam deste bem precioso.