Recursos humanos
Diante da atual crise econômica mundial, a Watson Wyatt realizou a segunda edição da pesquisa "Efeitos da Economia sobre os Programas de RH", que mostra como as empresas estão ajustando os seus programas de Recursos Humanos - recrutamento e seleção, remuneração, benefícios e aumentos salariais. O estudo contou com a participação de 441 executivos da área, envolvendo empresas de diferentes setores, portes e origem de capital, e que atuam em diversos países da região, sendo que 52% consideram-se globais, enquanto o restante se divide entre nacionais e internacionais.
O trabalho constatou que muitas medidas já foram tomadas em relação ao atual cenário e que as companhias ainda buscam ações de prevenção de possíveis impactos negativos no curto prazo. Por outro lado, identificou-se um grupo de empresas otimista frente ao futuro, acreditando que o pior já passou.
Aproximadamente 40% dos participantes entendem que a empresa foi altamente afetada em razão do atual cenário econômico e 37% acreditam que ainda sofrerão grandes impactos nos próximos 12 meses. Nesse sentido, 89% dos entrevistados informaram que algumas ações foram implantadas em reação à crise, seja em função da pressão por redução de custos, do declínio do volume de vendas ou das incertezas econômicas. Dentre eles, 47% seguiram uma decisão global, enquanto 38% adotaram ações locais (somente no país) e 15% em toda a região (América Latina).
Como era de se esperar, as incertezas de mercado como, o baixo crescimento da economia, o aumento das demissões e a taxa de câmbio são os fatores de maior preocupação e estão impactando diretamente as decisões tomadas. Quando indagados por quanto tempo se prolongarão os efeitos da crise na empresa, apenas 9% das empresas foram otimistas e acreditam em menos de seis meses, enquanto a maioria respondeu que deve durar de seis meses a um ano.
Dentre os principais temas da área de Recursos Humanos mais afetados