Recursos humanos
Sueli Faria
Mestre em administração e planejamento de sistemas de informação PUC-Campinas. Diretora técnica da Biblioteca da Faculdade de Engenharia de Alimentos/Unicamp. E-mail: sulaff@fea.unicamp.br
ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS E AS COMPETÊNCIAS HUMANAS As organizações estão sendo desafiadas a lidar com ambientes cada vez mais dinâmicos, demandando novas exigências de gestão e novos perfis de lideranças. Grande ênfase tem se dado à questão das competências essenciais da organização, que se referem ao aprendizado coletivo, e das competências do indivíduo. As mudanças não são decorrentes apenas dos avanços tecnológicos, mas também do ambiente que se tornou complexo, demandando transformações permanentes para se garantir a vantagem competitiva. A sociedade do conhecimento anunciada por autores proeminentes como Peter Drucker, James Quinn, Alvin Tofler, Robert Reich, citados por Nonaka e Takeuchi (1977), distingue-se do passado pelo papel-chave que o conhecimento desempenha nela, em que o trabalhador é o maior ativo para a vantagem competitiva atuando como analista simbólico equipado com conhecimento para identificar, solucionar e avaliar novos problemas. Sveiby (2000, p.66) compartilha dessa visão e infere que a aptidão das pessoas que trabalham em equipe, ou as relações que elas mantêm com clientes e fornecedores, são ativos intangíveis. O autor preconiza a gestão do conhecimento como uma ferramenta que traz benefícios tangíveis, cuja essência é aproveitar os recursos que já existem na empresa para que as pessoas procurem, encontrem e empreguem as melhores práticas, criando um ambiente de aprendizado interativo, no qual as pessoas transfiram o conhecimento, internalizem-no e apliquem-no para criar novos conhecimentos – formando a espiral do conhecimento, formulada por Nonaka e Takeuchi (1977). Albrecht (2004) coloca a inteligência organizacional como