Recursos Humanos
Eficiência operacional não é estratégia Quando ele diz: ”eficiência operacional não é estratégia”, está dizendo o seguinte: fazer melhor as mesmas coisas que os outros fazem não dá vantagem que se sustente,porque você logo será imitado. Para obter vantagem minimamente sustentável é preciso fazer diferente de alguma forma.
A essência da estratégia, segundo ele, é fazer coisas (que chama de “atividades”) diferentes dos competidores.,ou fazer as mesmas coisas que eles de modo diferente. As palavras-chave para Porter são: escolha, atividades, compatibilidade (entre atividades), valor, singularidade no mercado.
-O que Porter chama de excelência operacional é executar com eficiência as atividades-padrão do setor, e isso, em si,realmente não é estratégia. Se, como ele insiste, estratégia começa com ser diferente, estratégia é o contrário de “padrão”.Reparem que não estou dizendo que excelência operacional não é importante,é fundamental para a enorme maioria das empresas.Mas não é estratégia,é um modelo de operação.Estratégia seria executar o modelo da excelência operacional de uma forma diferente dos competidores.O melhor exemplo disso é o que o Wal Mart vem fazendo ha décadas.
Uma primeira questão a ser tratada é o estabelecimento de um diferencial entre Estratégia e Eficácia Operacional.
As últimas décadas foram pródigas na geração de técnicas e práticas que buscaram dotar as organizações de maior eficácia operacional. Uma série de questões como a reengenharia, a qualidade total, a melhoria contínua se enquadram nestas propostas.
Mas a questão importante a ser destacada é que tudo isto não é estratégia, são iniciativas que não possibilitam um posicionamento estratégico diferenciado. Não exigem decisões gerencias diferenciadas quanto ao posicionamento da empresa no setor, na economia, no mercado.
Todas estas iniciativas são válidas e necessárias, mas como registrado, não oferecem diferencial para a empresa. Uma das questões é que elas