recursos humanos
Classificado no gênero do drama, o filme, que conta a história do gerente de RH da maior padaria de Israel, separado e pai de uma filha pré-adolescente que após uma das ex-funcionárias da padaria ser encontrada morta, depois de um atentado, com um cheque assinado pela padaria é designado para por ordem nas coisas e tentar evitar um verdadeiro desastre.
Acusada de desleixo e falta de interesse pela morte da pobre funcionária estrangeira, por um jornalista, e para evitar que seja noticiada qualquer nota que prejudique a reputação da padaria o gerente de recursos humanos se ocupa dos cuidados burocráticos e do velório da moça, e é a partir dai, na viagem até a cidade natal para tratar da situação com os familiares da moça, junto ao jornalista “intrometido”, que a trama se desenrola e começa a verdadeira missão do gerente de recursos humanos.
E em uma análise mais profunda do filme e do roteiro é curioso perceber que nenhum dos personagens são tratados por nomes próprios, todos são chamados pelas determinadas funções que exercem no longa-metragem. Ao contrário dos mortos, que em determinada cena, numa conversa entre personagens, eles ganham até apelidos pela “afeição” que conquistam dos funcionários no necrotério, fazendo, ai, nesse momento, a principal crítica do filme, a desumanização. De como desumanizamos e somos desumanizados a partir do momento em que a força de trabalho de algum ser humano é vendida e de como ele passa a ser tratado e consequentemente se comportar apenas como meio de produção daquela determinada corporação.
Ao começar a se relacionar com o ex-marido de Yulia, nome da funcionária morta, e o filho problemático da moça. O gerente de recursos humanos passa a viver profundamente e a vivenciar todas as tenções