Recursos humanos
Desde o surgimento das primeiras organizações podemos perceber que existe um conflito entre Capital e Trabalho.O “dono da empresa” visa lucros e resultados,enquanto os “trabalhadores” buscam melhores salários e mais qualidade de vida. No livro Gestão de Pessoas,Chiavenato comenta que “Até pouco tempo atrás,o relacionamento entre pessoas e organizações era considerado antagônico e conflitante. Acreditava-se que os objetivos das organizações – como lucro, produtividade,eficácia,maximização da aplicação de recursos físicos e financeiros,redução de custos – eram incompatíveis com os objetivos das pessoas– como melhores salários e benefícios,conforto no trabalho,lazer,segurança no trabalho e no emprego,desenvolvimento e progresso pessoal. A solução empregada era a do tipo ganhar-perder:se uma parte leva tudo,a outra fica sem nada.Em uma situação de recursos limitados e escassos,se uma parte ganha mais,ela o faz à custa de outra.Sem dúvida,era uma solução limitada,estreita e com pouca visão.” Ainda se observa, na maioria das empresas,“maquiado” pela tecnologia da informação,administração transparente,ênfase nas relações pessoais,o discurso de que o maior valor é o Humano,mas na prática,continuamos com Taylor,que separava a inteligência da execução. Inúmeras empresas tradicionais são movidas por paternalismo,autoritarismo, alienação da força-de-trabalho.Dificilmente têm políticas claras de Recursos Humanos que possibilitem o tratamento equânime dos empregados. Porém,temos que admitir que o discurso de que o Capital Humano é o mais importante da empresa,hoje não é mais só dos profissionais da área. Inúmeros artigos e livros de autores renomados no assunto, além do relato de experiências bem sucedidas,têm contribuído para facilitar o entendimento e