Recuperação de áreas degradadas

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
MAURÍCIO CARDOSO ALVES RA: 612105204
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
São Paulo
2012
MAURÍCIO CARDOSO ALVES
AVALIAÇÃO DOS DISTÚRBIOS CAUSADOS PELO FOGO EM PLANTIOS MISTOS E HOMOGÊNIOS, UTILIZADOS COMO ESTRATÉGIAS DE REABILITAÇÃO DE ÁREA DE EMPRÉSTIMO DA MATA ATLÂNTICA, ILHA DA MADEIRA, RJ.
Trabalho apresentado ao curso de
Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Nove de Julho como instrumento para disciplina de Recuperação de Áreas Degradadas
Professor Orientador: Profº. Duilio Prado Moreno
São Paulo
2012
1. INTRODUÇÃO
As etapas para uma recuperação adequada dependem do tipo de área, tipo de solo, vegetação, dentre outros fatores. Restabelecer uma situação próxima da condição original não é fácil, mas desde que existam todos os estudos pertinentes e desde que seja compreendida a relação ecológica primordial existente naquele local podem ser traçados os estudos e as medidas adequadas para recuperação.
A escolha de espécies arbóreas ideais para a reabilitação de áreas degradadas envolve o seu enquadramento no estágio sucessional da região e condições de adaptabilidade. Uma premissa básica para alcançar sucesso na reabilitação é que os primeiros plantios possam gerar propriedades emergentes capazes de propiciar meios e condições para o ingresso de plantas mais exigentes nestes sistemas ecológicos em construção.
Quanto maior a diversidade utilizada nestes plantios, mais propriedades emergentes devem ser geradas nos ecossistemas, influindo na estabilidade e resiliência, dotando-os de resistência e elasticidade ambiental, para fazer face aos distúrbios exógenos.
Uma forma de avaliar a resiliência é analisar o comportamento de espécies após distúrbios, sendo a regeneração por rebrota utilizada por alguns autores (Castellani & Stubblebine,1993; Penha,1998). A rebrota de espécies arbóreas dependem de dois tecidos meristemáticos: as gemas acessórias e os primórdios de raízes adventícias, que estão