Recristalização
1.1. Grau de pureza de uma substância
Todos os materiais contêm impurezas. Os químicos como lidam com materiais e não com substâncias deparam-se com este problema. Na prática, não é possível se obter um grau de pureza perfeita, sendo 100% um grau de pureza ideal. Nos rótulos dos reagentes, nem os de mais elevado grau de pureza são 100% puros.
Os químicos sentem, então, necessidade de determinar o grau de pureza dos materiais, como é o caso da determinação do grau de pureza de um metal num seu minério. A expressão matemática que permite determinar o grau de pureza é: grau de pureza (%) = massa da substância pura x 100 / massa do material (substância pura + impurezas).
1.2. Solubilidade endotérmica x solubilidade exotérmica
Ao determinarmos o coeficiente de solubilidade de uma substância, é preciso estabelecer em qual temperatura tal resultado foi obtido, pois a temperatura é um fator capaz de alterar a solubilidade de um soluto em um solvente de duas maneiras:
Solubilidade endotérmica: quanto maior a temperatura da solução, maior o coeficiente de solubilidade.
Solubilidade exotérmica: quanto menor a temperatura da solução, menor é o coeficiente de solubilidade.
1.3. Recristalização
A recristalização é uma técnica de purificação de compostos orgânicos que são sólidos a temperatura ambiente. Nesse método um sólido é dissolvido em um solvente quente e é esfriado lentamente. Como o soluto deve possuir uma solubilidade endotérmica, pois a solubilidade deve diminuir junto com a temperatura, ocorre o desenvolvimento de cristais.
Se o processo for lento, ocorrerá a cristalização, caso seja rápido, ocorrerá apenas a precipitação. O resfriamento lento dos cristais permite a produção de um resultado puro, pois as impurezas ficam na solução. Quando o esfriamento é rápido as impurezas se unem ao precipitado, produzindo um resultado impuro. O que é de suma importância na cristalização é a escolha do solvente. O solvente ideal é aquele no