Recreação hospitalar
O processo da internação pode gerar impactos devastadores na vida de qualquer ser humano tornando-se importante a criação de estratégias terapêutica a fim de promover o restabelecimento, restauração, recuperação e atender as dimensões físicas, psíquicas, culturais, espirituais, sociais e intelectuais, favorecendo a expressão do paciente e possibilitando a humanização e valorização do sujeito inserido no contexto hospitalar. O paciente não pode ser visto apenas como alguém em busca de um tratamento medico,mas sim como um individuo que possui subjetividade e necessita estar implicado na participação do seu processo de adoecimento e cura. Os pacientes infantis necessitam revigorar a sua estada nesse ambiente , muitas vezes agressivo para aquele que chega sem a sua escolha de estar ali. Refletir a questão na pratica é propiciar a esses espectadores praticas recreativas que envolverão a situação da doença com aspectos positivos, permeando o tratamento com elementos lúdicos: o riso, a fantasia,a brincadeira, os quais contribuem para a sobrevida da criança no momento da hospitalização. Os hospitais na maioria das vezes oferecem ajuda psicológica para o paciente e sua família ,mas outras formas de atuação no hospital,como a do profissional recreacionista, podem trazer elementos complementares ao tratamento, contribuindo para o processo de sobrevida dentro da instituição. A brincadeira no contexto hospitalar é então um instrumento utilizado como forma da criança construir estratégias de enfrentamento em relação a doença, hospitalização, comunicação e resolução de conflitos. Através do brincar, a criança pode se expressar melhor, assim como demonstrar os seus sentimentos e resgatar a si mesma. O brincar é uma necessidade básica da criança, toda criança necessita de momentos de descontração, recreação onde ela usam o imaginário a fantasia e criam seu mundo de possibilidades. O brincar possibilita todas estas maneiras que a