Reconceituação
O controlo social na educação ou controle social na educação é exercido pelo governo sobre a sociedade. Uma forma de controle que o Estado tem para com a sociedade (através da manutenção e formulação das leis, e políticas públicas e para conservação da ordem que vigora), e da sociedade para com o Estado (através de mecanismos de participação, visando à participação pública e fiscalização das ações do estado e recursos públicos), este modelo de gestão cria um profissional de negociação, que sustenta a cooperação, que atua no planejamento e na coordenação com foco no interesse coletivo, o governo atua sob fiscalização da população, da opinião pública e da esfera pública política. Segundo Edward Ross, o controlo social é o conjunto de aprovações positivas e negativas que uma sociedade recorre para assegurar a conformidade das condutas dos modelos normas e valores culturais estabelecidos, sendo a integração da sociedade com a administração publica com a finalidade de solucionar problemas e as deficiências sociais com mais eficiência e empenho. Já Maria Valeria Costa Correia relata que a expressão ‘controle social’ tem origem na sociologia. De forma geral é empregada para designar os mecanismos que estabelecem a ordem social disciplinando a sociedade e submetendo os indivíduos a determinados padrões sociais e princípios morais. Assim sendo, assegura a conformidade de comportamento dos indivíduos a um conjunto de regras e princípios prescritos e confirmados. Mannheim (1971, p. 178) define como o “conjunto de métodos pelos quais a sociedade influencia o comportamento humano, tendo em vista manter determinada ordem”. Nos clássicos da política, ciência da filosofia do direito moderno, Hobbes, Locke e Rousseau, jusnaturalistas cujos fundamentos estão guiados pela razão – o ponto em comum é o conceito de sociedade civil como sinônimo de sociedade política contraposta ao estado de natureza, em que o Estado preserva a organização da