Reconceituação do serviço social
O sistema de uma maneira geral pregava que as mazelas existentes na sociedade era algo predeterminado, inevitável e que o Estado estava ali presente representado pelo assistente social, para cuidar do cidadão praticando o assistencialismo e a caridade, passando assim uma falsa imagem de que o Estado era bom e estava atento e preocupado em solucionar os problemas sociais.
Com outra visão, o serviço social nos seus primeiros passos de reconceituação, propõe um modelo de intervenção diferente, se opondo ao Sistema e se preocupando com a questão social. Ora, com o avanço da industrialização no cenário econômico e social ocorrido no final da década de 50 ampliava a demanda de intervenção na questão social que se desenvolveu e incrementou-se às práticas profissionais concretizadas nas intervenções de abordagem individual e de grupo e de desenvolvimento e abordagem de comunidade. Dai começa de dá o rompimento da prática conservadora no exercício do profissional.
O movimento de comunidade se desenvolvia porque a questão social no Brasil exigia uma intervenção técnica mais eficiente e qualificada. O assistente social sentia a necessidade de quebrar as algemas que o aprisionava ao tradicionalismo, sentia a necessidade de sair da condição caritativa para ser um agente de mudança.
O serviço social agora preocupado com o desenvolvimento de comunidade, ao atuar nessa questão, por meios de projetos que foram implantados com apoio de instituições públicas, colocou a tona uma realidade subdesenvolvida que outrora