RECICLAGEM DE OLEOS VEGETAIS
Equipe: João Paulo Santos Júnior - 17007 - T1 Laerte Maglioni Junior - 20802 - T4 Bruno da Costa Menezes - 16995 - T2 Renato Ernesto Reis Borges - 25550 - T2 Alberto Martins Calçada - 18748 - T1
1) Introdução
Sabe-se que cada litro de óleo vegetal pode contaminar até 20 mil litros de água. O óleo de cozinha usado é menos denso que a água, e não se dilui ao entrar em contato com a mesma. Além disso, é muito ácido. Ao ser colocado nas redes coletoras de esgoto, provoca a retenção de sólidos, entupimentos e problemas de drenagem. Nos arroios e nos rios, dificulta a troca de gases entre a água e a atmosfera, causando danos aos animais, pois forma uma camada e não permite a entrada de luz.
Portanto, o descarte do mesmo, em locais inadequados ou na própria rede de esgoto, significa um grande impacto ambiental. Sabe-se ainda que não há total conscientização, no setor comercial e residencial, quanto ao risco ambiental desta atitude. Segundo o site “Biodieselbr”, após a instalação de 56 pontos de coleta espalhados pela cidade de Porto Alegre – RS, passou-se a recolher em torno de 3.000 litros de óleo por mês, sendo o mesmo provindo apenas das residências próximas as pontos de coleta. Esta atitude poupa então 60 milhões de litros de água mensal da contaminação. Extrapolando esta estatística ao setor industrial e comercial, cujo descarte do óleo vegetal nos mesmos é bem mais significante, pode-se ter ideia do risco ambiental associado ao descarte irregular do mesmo.
Além do risco ambiental, descarta-se um combustível com razoável poder calorífico. O óleo vegetal in natura, segundo RAMOS e ROSSI (1999), possui um poder calorífico de 9421 kcal/kg contra 10950 kcal/kg do óleo Diesel. Ou seja, além da degradação ambiental provocado pelo descarte incorreto promove-se uma grande perda de energia.
O óleo vegetal pode ser filtrado e usado em motores diesel modificados, ou