reanimação
1. Uma de início precoce (nas primeiras 24h de vida), geralmente associada ao consumo, pela mãe, durante a gestação, de medicamentos que interferem no metabolismo da vit K (alguns medicamentos para tratar/prevenir convulsões, por exemplo);
2. A clássica, mais comum, que ocorre em geral entre 1 e 7 dias de vida, mais frequente em bebês que já apresentavam algum problema de saúde ao nascer ou que demoraram a estabelecer a alimentação adequada;
3. E a tardia, depois da primeira semana até 6 meses de vida (sendo mais comum entre 1 e 3 meses), tipo mais comum em crianças que tem problemas hepáticos ou outras dificuldades patológicas de absorver os nutrientes da alimentação.
Ressuscitação do Recém-Nascido
Boyd W. Goetzman
Aproximadamente 15% de todos os recém-nascidos apresentam algum grau de depressão cardiorrespiratória (freqüência cardíaca < 100 bpm, hipotensão, hipoventilação ou apnéia) na sala de parto. Esses recém-nascidos estão em risco de vida ou de lesões permanentes do sistema nervoso central. Equipes adequadamente treinadas em salas de parto bem equipadas são essenciais para a previsão, o reconhecimento e o tratamento de recém-nascidos com depressão respiratória.
I. Etiologia da Depressão Cardiorrespiratória
Embora a causa da depressão cardiorrespiratória freqüentemente seja desconhecida, devem-se procurar evidências de algumas etiologias.
A. Drogas. Com poucas exceções, as drogas anestésicas e analgésicas utilizadas em obstetrícia não atravessam a placenta, tendo o potencial de causar depressão respiratória central em fetos e recém-nascidos. Entretanto, essa forma de depressão raramente é grave, podendo ser tratada efetivamente com a ventilação assistida.
B. Traumas. O trabalho de parto rápido, extrações a fórcipe alto ou médio e apresentações pélvicas podem ser responsáveis por hemorragias ou lesões intracranianas. Essa forma de depressão tem diminuído em anos recentes, em