Realismo
Eça de Queirós (1845-1900)
José Maria Eça de Queirós nasceu em Povoa de Varzim em 1845. Filho natural passou infância e a adolescência longe do pai. Formou-se em Direito em Coimbra. Em Lisboa substitui a atividade jurídica pela de jornalista e ficcionista, tendo colaborado com vários jornais da época. Sua estreia literária ocorreu com a obra O Mistério da Estrada de Sintra, escrita em parceria com Ramalho Ortigão.
Foi ministro dos Negócios Exteriores, diplomata em Cuba, na Inglaterra e finalmente em Paris, onde faleceu em 1900.
José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa de Varzim, em 25 de novembro de 1845. Cursou Direito na Universidade de Coimbra, onde integrou o grupo de intelectuais liderados por Antero de Quental e Teófilo Braga. Participou, à distância, da Questão Coimbrã, discussão que marcou a implantação do Realismo em Portugal. Os autores românticos e realistas travaram embates teóricos sobre a validade de cada estética. Marcou a estética realista/naturalista com o lançamento do romance O Crime do Padre Amaro, de 1875.
Foi advogado e jornalista, colaborando, inclusive, com jornais brasileiros. podemos reconhecer a escrita elegante, detalhista e rigorosa, mas moderna e permeada de ironia sofisticada, o que dá leveza às narrativas.
Faleceu a 16 de agosto de 1900, aos 55 anos, em Paris.
Antero de Quental (1842-1891)
Nascido em Ponta Delgada no intelectual clima de Lisboa, aluno brilhante na Universidade de Coimbra, em Portugal, formou-se em direito, em 1864. Dois anos depois tentaria se alistar no exército na Itália em 1861.
Viajou pela França, pelos Estados Unidos e pelo Canadá, fixando-se em Lisboa, onde trabalhou por algum tempo organizando o Partido Socialista. Amigo de Eça de Queirós e Oliveira Martins, pertenceu à chamada Geração de 70, grupo ligado à Questão Coimbrã e que pretendia renovar a mentalidade em Portugal.
Colaborou na criação de associações operárias, e ao mesmo tempo se dedicou a divulgar ideais revolucionários,