Realismo e Naturalismo
Campina Grande PB, 29/04/14
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Realismo /Naturalismo em Portugal
Introdução
O realismo e o naturalismo são duas correntes literárias um tanto parecidas, como se pode ver na sua intenção de retratar os assuntos de maneira mais objetiva, da forma que ela realmente é, e de serem mais universalistas, em oposição ao individualismo romântico mas que têm as suas diferenças básicas, como a forma de retratar o homem, que no realismo é representado por meio da sua interação com o contexto social, enquanto no naturalismo ele é representado quanto ao seu comportamento interior, do seu lado mais animal. Ambos são influenciados por novas ideologias da época, como o socialismo de Marx, a teoria de Darwin e o positivismo de Comté
Esse movimento literário surgiu em Portugal na década de 1860, em reação ao Romantismo. Sua primeira manifestação foi a questão Coimbrã, polêmica entre jovens autores realistas e os autores românticos.
Desenvolvimento
O divisor de águas entre o Romantismo e o Realismo em Portugal foi a Questão Coimbrã (1865), polêmica travada entre Antônio Feliciano de Castilho, poeta romântico radicado em Lisboa, e Antero de Quental, radicado em Coimbra e líder de jovens estudantes que sonhavam com uma cultura portuguesa reformista, dinâmica, livre do conservadorismo e dos modelos clássicos e adeptos das discussões sobre as questões sociais e políticas, sob a ótica objetiva do Realismo.
EÇA DE QUEIRÓS (1845-1900)
Eça de Queirós é um marco na história da literatura portuguesa. Tendo iniciado sua trajetória literária sob influência romântica (O mistério da estrada de Sintra), passou a escrever, na sua segunda fase, obras de forte conteúdo crítico sobre a burguesia e o clero,