realismo e naturalismo
2. INTROCUÇÃO
1. Introdução
O realismo e o naturalismo são duas correntes literárias um tanto parecidas, como se pode ver na sua intenção de retratar os assuntos de maneira mais objetiva, da forma que ela realmente é, e de serem mais universalistas, em oposição ao individualismo romântico mas que têm as suas diferenças básicas, como a forma de retratar o homem, que no realismo é representado por meio da sua interação com o contexto social, enquanto no naturalismo ele é representado quanto ao seu comportamento interior, do seu lado mais animal. Ambos são influenciados por novas ideologias da época, como o socialismo de Marx, a teoria de Darwin e o positivismo de Comté
Esse movimento literário surgiu em Portugal na década de 1860, em reação ao Romantismo. Sua primeira manifestação foi a questão Coimbrã, polêmica entre jovens autores realistas e os autores românticos.
Realismo
“O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos – para condenar o que houve de mau na nossa sociedade.” Eça de Queirós.
Na década de 70 surge a chamada Escola de Recife, com Tobias Barreto, Sílvio Romero e outros, aproximando-se das idéias européias ligadas ao Positivismo, ao Evolucionismo e, principalmente, à filosofia alemã. São os ideais do Realismo que encontravam ressonância no conturbado momento histórico pelo Brasil, sob o signo do abolicionismo, do ideal republicano e da crise da Monarquia.
Em 1857, o mesmo ano em que no Brasil era publicado O guarani, de José de Alencar, na França é publicado Madame Bovary, de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal. Em 1865, Claude Bernard publica Introdução à medicina experimental, com uma tese sobre a hereditariedade. Em 1867 Émile Zola publica Thérèse Raquin, inaugurando o romance