linha do tempo
1. INTRODUÇÃO 4
2. DESENVOLVIMENTO 5
2.1 Educação e Distribuição de Renda 5
2.2 Mulher Negra 6
2.3 Expectativa de vida e Violência 7
3. CONCLUSÃO 9
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
1. INTRODUÇÃO
O ano de 2008 marca um divisor demográfico. Pela primeira vez na história do país, a porcentagem de negros deverá superar a de brancos. (Por “negros” entende-se a soma das pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas nas pesquisas e os censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE). Apesar disso, a parcela negra da população é a que tem as piores condições de vida. O negro vive menos, morre mais por causas violentas, estuda menos, tem mais dificuldade de ingressar e se manter no mercado de trabalho, trabalha nas ocupações menos valorizadas, ganha salários mais baixos e constitui a maioria da parte mais carente da população.
2. DESENVOLVIMENTO
2.4 Educação e Distribuição de Renda
De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) a educação é um campo especialmente sensível no que se refere á discussão sobre a defasagem entre brancos e negros. Segundo a Pnda (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) em 2006, a taxa de analfabetismo, que entre os brancos é de 16,4%, supera os 27% entre os pretos e os 28% entre os pardos. Enquanto 56% dos jovens brancos com idade entre 18 e 24 anos cursam uma graduação, apenas 22% dos negros estão numa faculdade. No total, apenas 8,6% da população brasileira alcança 15 anos de estudo (ou seja, completa o ensino superior). Dessa pequena parcela, 78% são brancos. Os pretos constituem apenas 3,3% e os pardos, 16,5%. A discrepância na escolaridade deságua mais uma vez, na desigualdade de renda: os negros têm renda significativamente menor. Pretos e pardos constituem mais de 73% dos 10% mais pobres da população e apenas 12,4% do 1% mais rico.
A taxa de desemprego entre os negros é de 9,3%, contra