Realismo e Idealismo
O Realismo começou na França em 1857, com a publicação do Romance Madame Bovary, de Gustave Flaubert. Abandonando o idealismo romântico, os escritores realistas propõem uma representação mais objetiva e fiel a literatura apenas como uma forma de entretenimento e fazem dela o instrumento de denúncia dos vícios e da corrupção da sociedade burguesa.
Denunciavam as péssimas condições de vida do povo, de exploração dos operários, a influência e das práticas supersticiosas que ela apóia, e a hipocrisia do relacionamento humano no casamento burguês.
O Realismo é uma maneira de apresentar ou de conceber a realidade tal como ela é. É uma doutrina que propõe que aqueles objetos percebidos pelos sentidos dispõem de uma existência independente e que vai mais além do individuo que os percebe como reais. Ou seja, existem, mas além do que você ou eu percebemos.
Nas instancias da arte, o realismo é o sistema estético que propõe se levantar como uma fiel imitação da natureza, nós podemos nos encontrar com o realismo pictórico, que tentará plasmar a realidade nos quadros e com o realismo literário, que por seu lado, pretenderá oferecer um testemunho fidedigno sobre a época da qual se ocupa.
Os adeptos do realismo filosófico defendem que a verdade é uma questão de correspondência entre as nossas crenças e a realidade.
O realismo filosófico pode ser adotado em relação a setores específicos da realidade, como, a existência de outras mentes, à existência do passado ou do futuro, dos universais, das entidades matemáticas, como os números naturais, das categorias morais, dos objetos macroscópicos da experiência cotidiana ou das entidades teóricas das ciências.
Idealismo.
O Idealismo é uma corrente que emergiu apenas com o advento da modernidade, uma vez que a posição central da subjetividade é fundamental.
Tendo origens a partir da revolução filosófica iniciada por Descartes e o seu cogito, é nos pensadores alemães que o Idealismo está em geral associado, desde