realidade
Entende-se por estrutura: Sistema abstrato em que seus elementos são interdependentes e que permite, observando-se os fatos e relacionando diferenças descrê-los em sua ordenação e dinamismo.
O estruturalismo antropológico foi lançado por Claude Lévi-Strauss, que utilizou elementos científicos para atender a um nível de estudo objetivo. Inspirou-se na Linguística, onde aborda qualquer língua como um sistema no qual cada um dos elementos só pode ser definido pelas relações de equivalência ou de oposição que mantém com os demais elementos, tendo como referencial o estudioso Roman Jakobson.
Para o estruturalismo, não existe fatos isolados, mas partes de um todo maior, onde alguns fenômenos podem ser explicados não pelo que deixam à mostra, mas por uma estrutura subjacente. Os fatos possuem uma relação interna, de tal forma que não podem ser entendidos isoladamente, mas apenas em relação aos pares antagônicos. Lévi-Strauss acreditava que todo ser humano atua através de pares de oposição, e elaborou essa tese analisando os mitos das sociedades humanas. A ciência racionalista e positivista no século XIX, não considerava a mitologia e os rituais de comunidades, Strauss as considerou como manifestações legítimas de manifestações de desejos ocultos.
Lévi-Strauss utilizou o pensamento estruturalista na Antropologia, com a pretensão de alcançar o modus operandi do espírito humano. Compreendia elementos universais na atividade humana irredutíveis perante o passar do tempo. O estruturalismo no meio da filosofia, da psicologia e da sociologia tornou-se numa moda de pensamento intelectual nos anos 60 e 70.
Em suma, o estruturalismo é uma metodologia que utiliza as estruturas sociais, políticas e linguística para interpretar um conjunto, um sistema, sem considerar as experiências individuais. Strauss dividiu a sociedade em duas: Sociedade fria e quente.
A sociedade fria, considerada como primitiva, fora da história, orientada pelo pensamento