Gas do xisto
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Você provavelmente nunca ouviu falar de
George Mitchell, mas mais do que ninguém ele mudou o panorama global da energia. Em
1981, a pequena companhia petroleira de
Mitchell enfrentava a diminuição das reservas de gás natural. Ele propôs então uma saída radical – perfurar mais profundamente os campos da empresa no Texas, até a camada rochosa contendo gás de xisto, a mais de um quilômetro de profundidade. Como o gás estava densamente compactado, a maioria dos engenheiros acreditava que a extração era custosa demais para ser rentável. Mas depois de quase duas décadas de tentativas,
Mitchell provou que eles estavam errados.
Resultado: o mundo tem muito mais gás natural disponível do que alguém suspeitaria.
Como funciona:
O gás é o mesmo (natural), mas a forma de produção, e o reservatório são diferentes. É um reservatório com mais porosidade (rocha de xisto), como se fosse uma esponja,
e é preciso fazer o fraturamento desses poros com água para que saia o gás. Usado para aquecimento e geração de energia.
Matriz Energetica
O gás esta mudando a matriz energética do USA nos últimos anos, onde ele supre cerca de ¼ da energia usada no país. E até 2050 estimasse que será cerca de 50%.
Extração
Embora tenha potencial de ser abundante e barato, o gás de xisto tem extração polêmica. Teme-se que o fraturamento hidráulico da rocha, necessário para retirada da rocha, contamine os lençóis freáticos. O risco ambiental de extração de gás de xisto não é maior que a produção convencional em mar, visto que há possibilidade de vazamentos como o que ocorreu no golfo do México. Se houver contaminação dos lençóis freáticos isso pode prejudicar diretamente as pessoas que beberem da água contaminada.
Reservas
Em 2013, as reservas de gás no país eram de 32 trilhoes de pés cúbicos (TCF), mas a agencia de nergia dos USA
(AIE) afirma que a bacia do Paraná teria potencial para
226 TCF. O provável volume de 500 TCF no